Os diferentes tipos de discador e o que é essencial para que ele funcione

A grande utilidade do discador preditivo é o melhor aproveitamento do tempo de cada agente ativo no call center. Em geral, com sua utilização, o operador passa mais tempo em chamadas do que em processos auxiliares, como a busca pelo contato, discagem e espera por resposta. Assim, é possível gerar mais retornos para a empresa.

Mas você sabe quais são os principais tipos de discador para distribuição de chamadas?

Existem alguns modelos de discagem automática e de distribuição de chamadas que estão no mercado junto ao discador preditivo. Os principais são:

Discador preview

Esse discador tem a interferência humana do agente, que deve definir se o contato do mailing pode ser realizado naquele momento.

Com um intervalo para a tomada de decisão, o operador pode optar por descartar o contato momentaneamente, o que pode ser feito em diversas situações — como ter falado com o cliente recentemente, ter identificado um número incorreto ou ter conferido no sistema de gestão que o horário não é apropriado.

Uma vez confirmada a qualidade do mailing, porém, o discador preview realiza toda a operação da discagem. Ainda que ofereça um grau de automação, esse modelo não executa previsões de cenários complexos, mas, em contrapartida, permite que o agente interfira no processo.

Discador progressivo

Também um modelo com funcionalidades menos complexas, o discador progressivo é capaz de identificar a disponibilidade de um operador e, somente depois disso, iniciar a discagem para o número seguinte do mailing.

Ele transfere ao operador somente as ligações válidas. Ou seja, identifica e descarta aquelas chamadas improdutivas.

Sua grande vantagem é que trabalha sempre dentro da capacidade de operação do call center, diferentemente do discador preditivo, que realiza discagens considerando previsões de disponibilidade dos atendentes.

Se tais previsões não estiverem bem parametrizadas, um monte de ligações poderá acontecer, prejudicando a qualidade do atendimento.

Discador overdialing

O overdialing, como sua tradução sugere, é a realização de duas ou mais chamadas a partir da identificação de disponibilidade de um operador. Nesse caso, a ligação primeira ligação válida identificada será transferida para o atendente.

Por motivos óbvios, essa solução tem sido substituída pelo discador preditivo, pois seus custos de telefonia são altos. Além disso, esse modelo pode afetar a experiência do cliente, que, se for preterido, ficará insatisfeito com a interrupção sem objetivo em sua rotina pessoal.

Cada modelo possui uma característica positiva, mas todos elas estão reunidos no discador preditivo, garantindo o aumento do talk time, otimizando o tempo dos agentes e, por consequência, melhorando os números da operação — seja de vendas ou fidelização.

O que é essencial para que um discador preditivo funcione?

Para que todos esses benefícios sejam verdadeiramente experimentados no call center, é preciso se atentar a alguns detalhes:

Contar com uma boa rede de contatos

Como todo o processo de ligação ocorre de forma autônoma, é preciso que o discador seja nutrido com uma boa rede de contatos. Se os contatos não estiverem bem organizados e corretos, de nada adiantará implementar esse sistema.

Ter operadores eficientes à disposição

Para alcançar bons resultados com o discador automático, é necessário ter operadores de call center bem treinados. Colaboradores eficientes e ágeis nas negociações têm mais facilidade para acompanhar o ritmo acelerado do discador.

Dessa forma, é mais provável que eles obtenham sucesso com as chamadas, encurtando o tempo sem perder a qualidade de atendimento durante as negociações.

O que deve ser pensando na hora de implementar um sistema omnichannel

Não sabe o que fazer para implementar um atendimento omnichannel  na sua empresa?

Neste post vamos mostrar como é possível integrar seus canais de comunicação em uma única plataforma e melhorar a experiência do cliente exponencialmente.  Confira!

1- Conheça o seu público e a sua jornada de compra

O que não faltam hoje são opções de atendimento digital. Mas, é preciso entender quais delas fazem sentido para o seu público, não é mesmo?

Afinal, não adianta querer estar presente em todos os canais de comunicação sem ter nenhum retorno nos negócios. Por isso, mapeie quais são os canais preferidos e mais eficientes para seus clientes.

2- Invista em integrações

Sabemos que a base de uma estratégia omnichannel são as integrações. Por isso, antes de tudo, verifique quais programas você já utiliza na sua empresa  e faça a integração deles com a solução omnichannel.

Existem muitas ferramentas no mercado que podem ser acrescentadas a outros softwares e, ao fazer isso aos sistemas já usados na operação, você pode potencializá-los.

3- Esteja em conformidade com a LGPD

A proteção de dados é lei. Portanto, mais do que nunca, você deve ter um cuidado com a quantidade de informações dos clientes que são coletadas e armazenadas diariamente na sua empresa. Esteja atento às regras e se organize para não ter problemas futuros.

4- Treine e capacite sua equipe

A estratégia de atendimento omnichannel representa uma mudança de cultura dentro da empresa. É uma nova forma de olhar para o relacionamento com o cliente e os colaboradores precisam estar alinhados com a nova ideia da organização. Por isso, não deixe de manter a sua equipe bem informada e treinada.

5- Valorize o pós-venda

A boa experiência de atendimento deve se manter mesmo após o cliente ter efetuado a compra. 

Por isso, verifique como você atua nessa etapa atualmente. Liste os pontos que precisam ser melhorados. Um bom pós-venda ajuda a aumentar a taxa de retenção dos clientes de forma considerável. Portanto, cultive o relacionamento com os seus consumidores ao longo do tempo.

6- Tenha um chatbot

Melhorar a comunicação, integrar os canais de atendimentos, conquistar mais clientes: Já pensou na quantidade de funcionários que precisaria contratar? 

Mas, a verdade é que todo esse processo pode ficar mais simples com a ajuda de um chatbot. Afinal, os agentes virtuais fazem grande parte do trabalho de forma automatizada e ainda ficam disponíveis 24h. Ou seja, eles são fundamentais para tornar o seu atendimento omnichannel ainda mais completo. 

A solução da Akiva é a única do mercado que oferece essa jornada do usuário completa e realmente integrada. Com ela, o cliente pode entrar em contato por meio de oito canais disponíveis: WhatsApp, RCS, e-mail, SMS, chat, Messenger do Facebook e do Instagram, além do canal de voz. Conheça no nosso site.

Taxação deve ser a mesma para as Big Techs é o que defende Feninfra

A Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), acredita que o governo federal e o Congresso Nacional eleitos devem priorizar o debate sobre taxação e regulação de big techs.

Isso porque, de acordo com eles, há uma assimetria regulatória entre as empresas de telecomunicações, como companhias de telefonia e redes de TV/rádio, e as over the tops Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), Google, Netflix, Amazon, Telegram e Twitter.

Para esclarecer, as big techs não estão submetidas às mesmas regulações que o setor de telecomunicações e têm uma carga tributária bem menor. Neste contexto, o ex-ministro Paulo Bernardo, defendeu a redução de tributos sobre o acesso à banda larga e uma maior tributação das “big techs”. Bernardo é coordenador do grupo temático de Comunicações de transição do governo eleito. 

Ele acredita que o governo deve discutir se há desequilíbrio entre a cobrança feita sobre diferentes empresas de tecnologia. O coordenador da transição ainda destacou que a Europa fez políticas de tributação e acredita que o mesmo pode ocorrer no Brasil. A União Europeia (UE) aprovou em abril deste ano um acordo para taxar as “big techs”. 

O fato é que a situação de desequilíbrio tributário não pode mais persistir. Uma rede de TV a cabo ou uma operadora de telefonia pagam impostos pesados e têm que desenvolver uma infraestrutura complexa. Uma empresa de streaming, que usa esta rede, é submetida a uma carga tributária bem mais modesta, resultando em uma competição desigual.

Da mesma forma, o setor de telecomunicações está sujeito a uma série de obrigações e regras, tanto do governo quanto da Anatel, o que já não ocorre com as “big techs”.

Transição 

A federação se reuniu em Brasília com o Grupo de Transição (GT) do setor de telecomunicações para apresentar pleitos do setor, entre os quais o apoio ao 5G, a desoneração da folha de pagamento, assimetria regulatória, roubo e furto de cabos, compartilhamento de postes e inclusão digital.   

Um tema discutido foi a redução dos impostos para as telecomunicações e a concessão de subsídios para universalizar a internet banda larga no país. A ideia é que aconteça uma eventual combinação de redução de impostos e subsídios dentro das regras e limitações orçamentárias. 

Projeto 

Um novo Projeto de Lei (PL) apresentado à mesa diretora da Câmara dos Deputados propõe que a Anatel passe a regulamentar e a fiscalizar a operação de plataformas digitais no Brasil.

O texto estabelece a criação do Fundo de Fiscalização das Plataformas Digitais (FisDigi), constituído, dentre outras fontes, por uma taxa que seria cobrada das grandes plataformas digitais atuantes no Brasil. Essa taxa, segundo a proposta, será equivalente a 2% da receita operacional bruta anual das plataformas. 

Outro ponto importante é a geração de empregos e o desenvolvimento de mão-de-obra especializada no Brasil. Afinal, as empresas de telecomunicações geram mais de 2,5 milhões de empregos no Brasil e investem no treinamento de funcionários, o que nem sempre é a realidade das “big techs”.

CX e CS: Diferenças e usabilidades para sua empresa

Você já ouviu falar sobre Customer Success (CS) e Customer Experience (CX)?

E, ainda, você sabe qual a relação entre os dois conceitos e como eles podem trabalhar juntos?

O crescimento da economia focada no cliente fez crescer nas empresas a necessidade de criar clientes cada vez mais satisfeitos. Para isso, tornou-se essencial desenvolver soluções que consigam fidelizar o cliente.

E existe uma maneira sólida de manter seu relacionamento com o cliente: agregando valor sempre. É justamente aqui que entram os conceitos de Customer Success e Customer Experience.

Principais diferenças entre CX e CS

O fato é que esses dois conceitos quase caminham juntos. O Customer Experience envolve todo o processo emocional da jornada do cliente, em que o mesmo pode se relacionar com a marca até mesmo antes da primeira compra.

Já no Customer Success, um cliente pode ser muito mais do que um simples consumidor: pode ser um divulgador da marca ou da empresa, ser um fã. Isso se deve ao atendimento de qualidade, que consequentemente leva à satisfação, reverberando na experiência do consumidor com a organização.

É um fato que os departamentos de experiência do cliente são uma tendência nos dias atuais. Sua popularidade disparou quando as empresas começaram a ver o valor de investir no relacionamento com os clientes.

Afinal, o sucesso da empresa depende da priorização das necessidades e objetivos do cliente, não é mesmo? O relacionamento que seus colaboradores criam com os clientes determina a ampliação das relações e os benefícios futuros tanto para o cliente quanto para a empresa.

Não é à toa que muitas empresas estão mudando sua estratégia de cliente, incluindo o crescimento contínuo do cliente e o atendimento do gerente de contas para o gerente de sucesso do cliente. O CX e o CS desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos clientes, pois é o responsável por orientá-los através do processo de vendas até a etapa de suporte.

No fim das contas, as estratégias são diferentes, porém complementares. Enquanto a experiência do consumidor é abrangente e engloba toda a jornada de compra, o Customer Success é mais focado em relacionamento.

Como CS e CX podem trabalhar juntos em uma empresa?

É interessante entender que o CS trabalha proativamente e o CX  interativamente.

E é imprescindível que ambos trabalhem juntos para assegurar que o cliente seja o foco da organização. Mas, como isso é feito no dia a dia?

Enquanto o CX pode conquistar novos clientes, o CS pode fidelizá-los. Dessa forma, ambos podem analisar os padrões de uso dos clientes e seus indicadores em conjunto.

Por isso, nós podemos falar que o Customer Success e o Customer Experience se complementam perfeitamente e que sabendo utilizá-los da melhor forma, a chance de sucesso é certa!

Na Akiva, a área de Customer Experience atua em todas as etapas da jornada do cliente. Desde o momento da contratação, até a implementação da solução mais adequada e toda a experiência com a ferramenta, o CX está presente.

Seja qual for a solução da Akiva escolhida, a área de CX dará todo o suporte para aproveitamento da ferramenta e insights para o melhor planejamento. Conheça!